quarta-feira, 18 de maio de 2011

Caged aponta criação de mais 270 mil empregos no Brasil

O resultado está acima da média dos últimos quatro anos, que ficou em torno de 250 mil empregos celetistas.

Brasília - O Brasil pode comemorar a baixa no desemprego no país. Pelo menos, se levar em conta o número de empregos criados em abril de 2011. Foram criadas 272.225 novas vagas de emprego com carteira assinada em abril deste ano, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado ontem (17) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O resultado dessa estatística de emprego formal está acima da média dos últimos quatro anos, que ficou em torno de 250 mil empregos celetistas.

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, acredita que o mercado de trabalho brasileiro continuará com o ritmo de crescimento em todos os setores e regiões, de forma sustentável e equilibrada. “Em abril tivemos um resultado muito bom, e maio será melhor ainda”, aposta.

De acordo com o Caged, no mês passado foram registradas 1.774.378 admissões e 1.502.153 desligamentos, ambos os maiores para o mês. O desempenho foi resultado, segundo o MTE, da expansão generalizada do emprego entre os setores, com serviços e comércio registrando saldo recorde para o mês, com 114.434 e 41.587 novos postos, respectivamente. Considerando-se os 25 subsetores, seis obtiveram saldo recorde para o mês e quatro o segundo melhor saldo. Apenas a indústria mecânica registrou queda, com o fechamento de 407 postos.

O ministro Carlos Luppi disse que os setores seguirão crescendo, tendo justificado sua expectativa por conta de muitas obras grandes começando em todo o Brasil, que demandam muita mão-de-obra, principalmente por conta da Copa do Mundo. Ele lembrou o PAC 2 e o Minha Casa, Minha Vida que estão em execução. "Há muitas intervenções municipais e estaduais saindo do papel. E, como sempre, comércio e serviços mantêm a liderança na geração de empregos”, avaliou o ministro.

Os dados por Unidade da Federação revelaram elevação do emprego em 23 estados, com dois recordes – Rio de Janeiro e Amazonas. Em termos absolutos, cabe destacar os estados de São Paulo (119.133), Minas Gerais (36.354), Rio de Janeiro (25.756), Paraná (20.837) e Rio Grande do Sul (16.997). Também se sobressaíram, por apresentarem o segundo melhor saldo para o mês, a Bahia (10.623), Ceará (6.605), Distrito Federal (5.244), Piauí (2.496) e Paraíba (1.902).

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